ESTRATÉGIAS DE NEUROPOLÍTICA:
influência do inconsciente nas escolhas eleitorais e os desafios para a democracia
DOI:
https://doi.org/10.70982/rejef.v1i5.70Palabras clave:
neuropolítica, neurociência cognitiva, inconsciente decisor, campanhas políticas, democraciaResumen
Pesquisas recentes em neurociências e psicologia social têm revelado que decisões humanas, incluindo aquelas no contexto político, são em grande parte influenciadas por processos inconscientes. Esses achados, agora utilizados estrategicamente em campanhas eleitorais, têm permitido a especialistas em marketing político mobilizar, de modo mais eficaz, o inconsciente dos eleitores, buscando influenciar seu apoio a candidatos específicos. O objetivo é analisar como os avanços nas neurociências e na psicologia social, aplicados ao marketing político, estão moldando o comportamento eleitoral ao influenciar processos inconscientes, e discutir as implicações éticas desse uso no contexto das escolhas democráticas. Até que ponto o uso estratégico de técnicas baseadas em processos inconscientes no marketing político pode ser considerado uma ferramenta legítima para engajamento eleitoral, sem comprometer a autonomia individual e a autenticidade das decisões em um sistema democrático? A exploração dessas técnicas representa um desafio ético significativo, pois, embora possam ser ferramentas poderosas para compreender e engajar os eleitores, há o risco de que sua aplicação ultrapasse os limites da persuasão legítima, interferindo na autonomia individual e comprometendo a autenticidade das escolhas democráticas. É crucial garantir que essas práticas respeitem os princípios éticos fundamentais e não manipulem, de maneira insidiosa, os processos de tomada de decisão dos eleitores.
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