GOVERNANÇA DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL NO PODER JUDICIÁRIO BRASILEIRO:
desafios regulatórios e riscos da fragmentação normativa na era digital
DOI:
https://doi.org/10.70982/rejef.v1i5.74Palavras-chave:
inteligência artificial, Poder Judiciário, governança digital, processo judicial, regulação das práticas processuais por meio eletrônico, processo civil, automação judicial, segurança jurídica, transformação digital, machine learning, legal techResumo
O presente artigo analisa a implementação da inteligência artificial no Poder Judiciário brasileiro, com foco na governança digital e seus impactos processuais. A pesquisa examina os desafios regulatórios e operacionais decorrentes da adoção de sistemas de IA nos tribunais, considerando especialmente os riscos da fragmentação normativa e a necessidade de um marco regulatório unificado. Por meio de uma abordagem analítica e propositiva, o estudo identifica potenciais violações ao devido processo legal e à segurança jurídica resultantes da multiplicidade de normas administrativas emanadas individualmente pelos tribunais. A metodologia empregada combina análise documental e estudo comparativo das experiências de implementação de IA no Judiciário. Como resultado, propõe-se um novo modelo de governança estruturado em três pilares fundamentais: regulação específica centralizada, comitê nacional de governança e programa de certificação de sistemas. Conclui-se pela urgência na implementação de um framework regulatório robusto que harmonize a inovação tecnológica com as garantias processuais fundamentais.
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